30 de jan. de 2010

Desenho Paraty

Paraty, ilustração Didiu Rio Branco

20 de jan. de 2010

N.A.S.A. "O pato"

Amiguinhos... Meu novo trabalho finalmente acaba de estreiar no solo Americano!
Fiz esse clipe com meu parceiro Robs Cabeção Minghini. Me inspirei nos desenhos do "Fritz de Cat" do Crumb e nos desenhos do Jano, lógico que com o meu traço.
As fotos foram feitas no grande bairro da Mooca, São Paulo.
Espero que vcs gostem! Eu gostei.


Dia Nacional do Fusca

Hoje é o dia Nacional do Fusca.
O carro mais vendido do Mundo!

No início da década de 1930 a Alemanha era assolada por uma dura recessão, e tinha um dos piores índices de motorização da Europa. A maioria de suas fábricas eram especializadas em carros de luxo, montados à mão, e ainda muito caros. Por isso e mais uma série de fatores, a idéia de um carro pequeno, econômico e fácil de produzir começou a ganhar popularidade. Era o conceito do "Volks Auto" - ou "Volks Wagen", expressões alemãs que traduzem a idéia do "carro popular".
Nesta época Hitler havia ascendido ao poder na Alemanha, estando comprometido com a modernização do país e a recuperação da economia, principalmente do emprego. Entusiasta por carros desde a juventude, Hitler via com bons olhos a idéia do carro do povo desde os tempos em que esteve preso, onde leu sobre Henry Ford. Para ele a idéia de um "carro do povo" feito por trabalhadores alemães e viajando por todo o país era a exata realização da plataforma política de seu partido.
Hitler tinha pronto uma lista de exigências a serem cumpridas, caso o contrato fosse efetivamente firmado:
- O carro deveria carregar dois adultos e três crianças (uma típica família alemã da época, 
  e Hitler "não queria separar as crianças de seus pais").
- Deveria alcançar e manter a velocidade média de 100 km/h.
- O consumo de combustível, mesmo com a exigência acima, 

  não deveria passar de 13 km/litro (devido à pouca disponibilidade de combustível).
- O motor que executasse estas tarefas deveria ser refrigerado a ar, (pois muitos alemães 

  não possuíam garagens com aquecimento), se possível adiesel e na dianteira
- O carro deveria ser capaz de carregar três soldados e uma metralhadora
- O preço deveria ser menor do que mil marcos imperiais 

  (o preço de uma boa motocicleta na época).


Lançado oficialmente em 1935, pelo então projetista Ferdinand Porsche, o Volkswagen podia ser comprado por quase todos, ao preço de 990 marcos, e era equipado com motor refrigerado a ar, sistema elétrico de seis volts, câmbio seco de quatro marchas, que até então só se fabricavam carros com caixa de câmbio inferiores a 3 marchas.

Daí, as evoluções foram constantes.
Hoje o Fuscão é uma paixão e eu quero um pra mim tbm, de prefêrencia o modelo antigo, 69, 70 ou até 72, aquele com painel e bancos brancos, e roda branca. Se for com 2 cores dai fica D+, sem falar no conversível, que é FODA!!!
fonte: Wikipedia e Fusca Clube do Brasil

GRANDE minuscle!

Essa série de animações é D+

19 de jan. de 2010

Ferreira Gullar - poema sujo


Ferreira Gullar
ilustração: Didiu Rio Branco
Trecho de poema sujo (trecho inicial)
                          turvo turvo
                           a turva
                           mão do sopro
                           contra o muro
                           escuro
                           menos menos
                           menos que escuro
menos que mole e duro menos que fosso e muro: menos que furo
                           escuro
                           mais que escuro:
                           claro
como água? como pluma? claro mais que claro claro: coisa alguma
                           e tudo
                           (ou quase)
um bicho que o universo fabrica e vem sonhando desde as entranhas
                          azul
                          era o gato
                          azul
                          era o galo
                          azul
                          o cavalo
                          azul
                          teu cu
tua gengiva igual a tua bocetinha que parecia sorrir entre as folhas de
banana entre os cheiros de flor e bosta de porco aberta como
uma boca do corpo (não como a tua boca de palavras) como uma
entrada para
                                                                  eu não sabia tu
                                                                  não sabias
                                                                  fazer girar a vida
com seu montão de estrelas e oceano
                                                                  entrando-nos em ti 
                         bela bela
                         mais que bela
                         mas como era o nome dela?
                         Não era Helena nem Vera
                         nem Nara nem Gabriela
                         nem Tereza nem Maria
                        Seu nome seu nome era...
                        Perdeu-se na carne fria
perdeu na confusão de tanta noite e tanto dia
perdeu-se na profusão das coisas acontecidas
                        constelações de alfabeto
                        noites escritas a giz
                        pastilhas de aniversário
                       domingos de futebol
                        enterros corsos comícios
                        roleta bilhar baralho 
mudou de cara e cabelos mudou de olhos e risos mudou de casa
e de tempo: mas está comigo está
                        perdido comigo
                        teu nome
                        em alguma gaveta 
Que importa um nome a esta hora do anoitecer em São Luís
do Maranhão à mesa do jantar sob uma luz de febre entre irmãos
e pais dentro de um enigma?
                                              mas que importa um nome
debaixo deste teto de telhas encardidas vigas à mostra entre
cadeiras e mesa entre uma cristaleira e um armário diante de
garfos e facas e pratos de louças que se quebraram já 

                      um prato de louça ordinária não dura tanto
                      e as facas se perdem e os garfos
                      se perdem pela vida caem
                      pelas falhas do assoalho e vão conviver com ratos
e baratas ou enferrujam no quintal esquecidos entre os pés de erva-cidreira

e as grossas orelhas de hortelã
                      quanta coisa se perde
                      nesta vida
                      Como se perdeu o que eles falavam ali
                      mastigando
                      misturando feijão com farinha e nacos de carne assada
e diziam coisas tão reais como a toalha bordada
ou a tosse da tia no quarto
e o clarão do sol morrendo na platibanda em frente à nossa
janela
                tão reais que
                se apagaram para sempre
      
                                                         Ou não? 
Não sei de que tecido é feita minha carne e essa vertigem
que me arrasta por avenidas e vaginas entre cheiros de gás
e mijo a me consumir como um facho-corpo sem chama,
                       ou dentro de um ônibus
                       ou no bojo de um Boeing 707 acima do Atlântico
acima do arco-íris
                       perfeitamente fora
                      do rigor cronológico
                      sonhando 
Garfos enferrujados facas cegas cadeiras furadas mesas gastas
balcões de quitanda pedras da Rua da Alegria beirais de casas
cobertos de limo muros de musgos palavras ditas à mesa do
jantar,
                        voais comigo
                        sobre continentes e mares 
E também rastejais comigo
                       pelos túneis das noites clandestinas
                             sob o céu constelado do país
                             entre fulgor e lepra
debaixo de lençóis de lama e de terror
                             vos esgueirais comigo, mesas velhas, 
armários obsoletos gavetas perfumadas de passado,
                             dobrais comigo as esquinas do susto
                             e esperais esperais
que o dia venha
 
                             E depois de tanto
                            que importa um nome?
Te cubro de flor, menina, e te dou todos os nomes do mundo:
                            te chamo aurora
                            te chamo água
te descubro nas pedras coloridas nas artistas de cinema
                           nas aparições do sonho

                            - E esta mulher a tossir dentro de casa!
Como se não bastasse o pouco dinheiro, a lâmpada fraca,
O perfume ordinário, o amor escasso, as goteiras no inverno.
E as formigas brotando aos milhões negras como golfadas de
dentro da parede (como se aquilo fosse a essência da casa)  

E todos buscavam
 
                             num sorriso num gesto
                             nas conversas da esquina
                             no coito em pé na calçada escura do Quartel
                             no adultério
                             no roubo
                             a decifração do enigma 
                             - Que faço entre coisas?
                             - De que me defendo? 
Num cofo de quintal na terra preta cresciam plantas e rosas
                            (como pode o perfume
                            nascer assim?)
Da lama à beira das calçadas, da água dos esgotos cresciam
pés de tomate
Nos beirais das casas sobre as telhas cresciam capins
                               mais verdes que a esperança
                               (ou o fogo
                               de teus olhos) 
Era a vida a explodir por todas as fendas da cidade
                                                                       sob as sombras da guerra:
                             a gestapo a wehrmacht a raf a feb a blitzkrieg
catalinas torpedeamentos a quinta-coulna os fascistas os nazistas os
comunistas o repórter Esso a discussão na quitanda a querosene o
sabão de andiroba o mercado negro o racionamento o  blackout as
montanhas de metais velhos o italiano assassinado na Praça João
Lisboa o cheiro de pólvora os canhões alemães troando nas noites de
tempestade por cima da nossa casa. Stalingrado resiste.
Por meu pai que contrabandeava cigarros, por meu primo que passava
rifa, pelo tio que roubava estanho à Estrada de Ferro, por seu Neco
que fazia charutos ordinários, pelo sargento Gonzaga que tomava
tiquira com mel de abelha e trepava com a janela aberta,
                               pelo meu carneiro manso
                               por minha cidade azul
                               pelo Brasil salve salve,
Stalingrado resiste.
A cada nova manhã 

nas janelas nas esquinas nas manchetes dos jornais
 
Mas a poesia não existia ainda.
                      Plantas. Bichos, Cheiros. Roupas.
                      Olhos. Braços. Seios. Bocas.
                      Vidraça verde, jasmim.
                       Bicicleta no domingo.
                       Papagaios de papel.
                       Retreta na praça.
                       Luto.
                      Homem morto no mercado
                      sangue humano nos legumes.
                     Mundo sem voz, coisa opaca.
Nem Bilac nem Raimundo. Tuba de alto clangor, lira singela?
Nem tuba nem lira grega. Soube depois: fala humana, voz de
gente, barulho escuro do corpo, intercortado de relâmpagos
 
                              Do corpo. Mas que é o corpo?
                              Meu corpo feito de carne e de osso.
                        Esse osso que não vejo, maxilares, costelas
                        flexível armação que me sustenta no espaço
                             que não me deixa desabar como um saco
                             vazio
                        que guarda as vísceras todas
                                                                     funcionando
                        como retortas e tubos
                        fazendo o sangue que faz a carne e o pensamento
                              e as palavras
                              e as mentiras
e os carinhos mais doces mais sacanas
       mais sentidos
para explodir uma galáxia
       de leite
       no centro de tuas coxas no fundo
       de tua noite ávida 
cheiros de umbigo e de vagina
       graves cheiros indecifráveis
       como símbolos
       do corpo
do teu corpo do meu corpo
corpo
que pode um sabre rasgar
       um caco de vidro
       uma navalha
meu corpo cheio de sangue
       que o irriga como a um continente
       ou um jardim
       circulando por meus braços
       por meus dedos
       enquanto discuto caminho
       lembro relembro
meu sangue feito de gases que aspiro
       dos céus da cidade estrangeira
       com a ajuda dos plátanos 
e que pode - por um descuido - esvair-se por meu
pulso
        aberto 
                  Meu corpo
que deitado na cama vejo
como um objeto no espaço
         que mede 1,70m
         e que sou eu: essa coisa deitada
         barriga pernas e pés
         com cinco dedos cada um (por que
         não seis?)
         joelhos e tornozelos
        para mover-se
        sentar-se
        levantar-se 
meu corpo de 1,70m que é meu tamanho no mundo
        meu corpo feito de água
        e cinza
que me faz olhar Andrômeda, Sírius, Mercúrio
        e me sentir misturado 
a toda essa massa de hidrogênio e hélio
        que se desintegra e reintegra
        sem se saber pra quê 
        Corpo meu corpo corpo
que tem um nariz assim uma boca
        dois olhos
        e um certo jeito de sorrir
        de falar
que minha mãe identifica como sendo de seu filho
       que meu filho identifica
       como sendo de seu pai 
corpo que se pára de funcionar provoca
        um grave acontecimento na família:
        sem ele não há José Ribamar Ferreira
        não há Ferreira Gullar
e muitas pequenas coisas acontecidas no planeta
estarão esquecidas para sempre 

 corpo-facho    corpo-fátuo     corpo-fato 
atravessados de cheiros de galinheiros e rato
na quitanda ninho
        de rato
        cocô de gato
sal azinhavre sapato
       brilhantina anel barato
língua no cu na boceta cavalo-de-crista chato
       nos pentelhos
com meu corpo-falo
       insondável incompreendido
meu cão doméstico meu dono
        cheio de flor e de sono
meu corpo-galáxia aberto a tudo cheio
        de tudo como um monturo
de trapos sujos latas velhas colchões usados sinfonias
        sambas e frevos azuis
        de Fra Angelico verdes
        de Cézanne
        matéria-sonho de Volpi
         Mas sobretudo meu
                                  corpo
                                  nordestino
         Mais que isso
                              maranhense
        mais que isso
                              sanluisense
        mais que isso
                              ferreirense
                              newtoniense
                              alzirense
meu corpo nascido numa porta-e-janela da Rua dos Prazeres
                               ao lado de uma padaria sob o signo de Virgo
                               sob as balas do 24º BC
                               na revolução de 30 
e que desde então segue pulsando como um relógio
                              num tic tac que não se ouve
(senão quando se cola o ouvido à altura do meu coração)
                              tic tac tic tac 
enquanto vou entre automóveis e ônibus
                              entre vitrinas de roupas
                              nas livrarias
                              nos bares
                              tic tac tic tac 
pulsando há 45 anos
                     esse coração oculto 
pulsando no meio da noite, da neve, da chuva
debaixo da capa, do paletó, da camisa
debaixo da pele, da carne, 

combatente clandestino aliado da classe operária
                              meu coração de menino

17 de jan. de 2010

Electropolis, animação muito legal

Essa animação é o resultado de 7 meses de trabalho de 13 alunos do 3 º ano do programa de animação BAA no Sheridan College em Oakville, Ontário, Canadá.  Tbm Quero!

15 de jan. de 2010

"O Homem Que Engarrafava Nuvens"

Trailer do filme "O Homem Que Engarrafava Nuvens", com Chico Buarque de Hollanda, David Byrne, Gal Costa e Gilberto Gil. Documentário musical sobre a vida e a obra do compositor, advogado, deputado federal e criador das leis de direito autoral, Humberto Teixeira. Estreia em 15 de janeiro. Direção: Lírio Ferreira. © Espaço Filmes.

fonte:uol

14 de jan. de 2010

Pélico - Me prender

Esse clipe é um dos meus preferidos. Fiz em 2005 para o músico Robson Pélico, um grande cara e amigo, companheiro de muitas cervejas, Vale a pena conferir o som desse cara. O novo disco de Mr Robson saiu no ano passado, “O Último Dia de Um Homem Sem Juízio”. Quando eu fiz esse clipe ele ainda estava trabalhando no projeto do cd, por isso essa música, " Me prender", é diferente no cd, pra mim, ficou melhor. 
Vou postar abaixo um release bem legal sobre esse rapazinho. 

Pelico - Me prender from didiu rio branco on Vimeo.
Pélico pensa que compõe, canta e toca guitarra. Já lançou um EP, mas a crítica ainda não se expressou sobre seu trabalho. No seu novo CD onde é acompanhado pelo baterista Loco Sosa (Los Pirata, Banzé, Curumim, Arnaldo Antunes, Gork) e pelo baixista Jésus Sanchez (Los Pirata, Gork). Sua música não é revolucionária, nem mistura grandes influências. Não é filho de ninguém e não iniciou nenhum estudo musical com alguém especial. Pélico não foi um menino-prodígio, nunca pertenceu a nenhuma banda e não desenvolveu trabalho em parceria com ninguém reconhecido. Suas músicas nunca foram gravadas por ninguém "mais ou menos famoso", nem ganharam nenhum festival. Ainda não fez turnés internacionais, nem regionais. Em resumo, Pélico está pronto para o estrelato.


foto: Natália Canto
www.myspace.com/pelico

13 de jan. de 2010

Onde Vivem os Monstros estreia sexta feira, 15 de janeiro

Dica de filme
Para adultos e crianças. Ainda não vi, mas pelo trailer deve ser muito bom. Vale a pena ver no cinema, pelas cenas lindas e a fotografia muito fóda.
A trilha é da Karen O, vocalista do Yeah yeah yeahs.

As expressões e personalidades dos monstros do livro de Maurice Sendak ganharam grandes dimensões em "Onde Vivem os Monstros". O ar selvagem dos personagens ilustrados foi intensificado por vozes famosas e há quem possa considerá-los assustadores demais para uma história infantil. Não que comentários do tipo intimidem Spike Jonze. Inspirado no escritor norte-americano, o cineasta deixa claro seu maior interesse: fazer uma obra sobre a infância e não para crianças.
Este é um dos pontos em comum que descobriu com Sendak, mencionado com admiração durante entrevista coletiva feita no final do ano passado em Los Angeles, nos EUA, ao lado de atores e membros da equipe. "Maurice (Sendak) escreve sobre a infância de forma expressiva. As combinações do texto com as ilustrações criam poemas visuais, numa linguagem que crianças entendem", afirmou.
Assim como na obra escrita, a adaptação tem como mote o momento de raiva, confusão de sentimentos e reações pouco "comportadas" de Max, um garotinho de cerca de oito anos interpretado nas telas por Max Records. Na trama, o protagonista tem sua angústia justificada por algumas relações familiares que não consegue entender: sua irmã adolescente já não se interessa por brincadeiras e sua mãe, além do pouco tempo livre, tem um namorado.



maurice_sendak.jpg

Maurice Sendake, autor do livro clássico ''Onde Vivem os Monstros'', conversa com Spike Jonze nos bastidores
Ao se sentir só, Max vive um momento de fúria, briga com a mãe e foge para um matagal da vizinhança, numa das decisões mais controversas na produção do roteiro. "Desde o início queria que Max saísse de casa e não que fosse para o quarto que se transformaria magicamente (como no livro). Esta foi a única coisa em que eu e Maurice discordamos durante o processo do filme", declara num livro especial sobre os bastidores da produção, deixando clara a participação ativa do autor na adaptação.
Solitário, o garoto faz uma viagem fantástica e vai para longe, numa terra habitada por monstros temíveis, capazes de assustar até os espectadores adultos, a princípio. Além de gigantes, peludos, com narizes e garras enormes, têm personalidades e vozes fortes. O mais emblemático é o líder Carol, o que mais se aproxima de Max.
Ao mesmo tempo carinhoso e agressivo, Carol ganhou uma interpretação convincente de James Gandolfini, conhecido como o mafioso Tony Soprano da série de sucesso da HBO "Família Soprano". Destacam-se ainda a meiga e maternal KW (Lauren Ambrose), espécie de contraponto ao tom intempestivo de Carol; e Judith (Catherine O´Hara), falante e questionadora. Afim de ganhar espaço e não ser devorado pelos monstros, Max se impõe e se torna rei. A partir de então a trama gira em torno de sua relação dentro deste grupo, em meio a personagens que parecem representar alguns de seus sentimentos.

Interação do elenco de vozes
Para ajudar a compor os monstros, Jonze preferiu fugir do método convencional em estúdio, em que cada ator grava individualmente sua voz, e reuniu o elenco numa sala lúdica, cercada por câmeras, para que interagissem nas cenas e produzissem as expressões dos personagens.

Esta espécie de "workshop" foi uma sugestão da atriz Catherine Keener, amiga pessoal e parceira de trabalho em filmes como "Quero ser John Malkovich" e "Adaptação". "Queríamos gravar todos os movimentos e observar o que cada um tinha para o personagem", explica a atriz. Além de interpretar a mãe de Max, Keener acumulou a função de preparadora de elenco e improvisou no papel do próprio Max a pedido de Jonze, para que Max Records não corresse o risco de perder a espontaniedade infantil com tantos ensaios. 
O processo durou quatro semanas e norteou os outros atores que entrariam nas fantasias durante as filmagens na Autrália. "Acho que eles sofreram mais que nós, mas não nos encontramos", brincou Catherine O'Hara, voz de KW, ao se referir aos "manipuladores" dos bonecos. O resultado, apesar de trabalhoso, valeu a pena na visão de Jonze. "Me agrada a maneira como os atores falam simultaneamente uns com os outros. Há um grupo de pessoas e todos falam e reagem", opina.

Eu, Spike e Guilérmi. Novembro de 2009
fonte: uol 
texto; THAÍS FONSECA, Enviada especial a Los Angeles*

11 de jan. de 2010

Rock n Rio faz 25 anos

Eu tinha quase 15 anos.

Um Festival de Topetes, Mullets, calças apertadas, cores cítricas e ombreiras. 
E o Gil?? Quequeéisso!? tava parecendo uma Tiazinha que compra na 25 de março.
ACDC foi FODA! Angos novinho e  Bon Scott com cabelinho bombril.
Ozzy godinho conseguia ficar em pé.
Scorpions: "Cidadddi magavrolhosa! Chia d caunts mirrl! Cidádi maravrr fazchj..."

Os Metaleirrros! fazem algazarrra!

O "Gtcheito" RRock de ser!
"Ilze Scamcarini" deu vergonha!
RÁ!

Serr Metaleiro é ser ixperrtu!

"Angus Yang guitarrista de calcas curtas, mas de roqui bem pesado" Sérgio Chepelão
Beibi e Pepeu vergonha

A reporter querendo entrevistar o cara chapadão caido no chão. 
Rock n Rio acabou!

1milão de Roqueiroszz!

Só ficou o Lixo ... e porpurina!
Fonte: Globo.com

Administrações recrutam servidores para participar de manifestações a favor de Arruda

Galera de Brasília, melhor abrir o olho, isso ta cheirando muito mal.

Cara de Pau!!!! 
Tão armando a pizza! Esse feladaputa chegou cedo pra fugir dos manifestantes.